Você sabia que a fibra de cânhamo pode transformar positivamente a indústria da moda?
Uma planta milenar, mais sustentável e cheia de possibilidades para a moda. Mas e se disséssemos que o Brasil ainda proíbe seu cultivo?
O Instituto Fashion Revolution Brasil e o Grupo de Trabalho de Cânhamo Têxtil da Associação Nacional de Cânhamo Industrial têm o prazer de anunciar o lançamento do livro “Cânhamo é Revolução: por uma indústria da moda mais justa e sustentável”, uma obra que propõe uma reflexão urgente sobre as possibilidades do cânhamo para transformar a indústria da moda, na medida em que ele é uma alternativa mais responsável e alinhada com a sustentabilidade.
O livro, escrito de forma colaborativa, reúne especialistas e pesquisadores de diferentes áreas que abordam as várias vertentes do cânhamo, desde sua história e ancestralidade até suas aplicações inovadoras e sustentáveis no contexto atual. A obra apresenta a fibra têxtil da cannabis como uma solução para os desafios enfrentados pela indústria da moda, que busca alternativas para mitigar o impacto ambiental e promover um sistema mais justo e ético.
No livro digital, você vai descobrir:
- Como o cânhamo pode ser uma solução para a indústria da moda
- Cultivo e manejo da planta para fins têxteis
- Os desafios e avanços legais sobre seu uso no Brasil e muito mais
UM DEBATE URGENTE E PRECISO: POR QUE, APESAR DOS BENEFÍCIOS COMPROVADOS, AINDA NÃO PODEMOS PRODUZIR CÂNHAMO NO BRASIL?
Na visão de Fernanda Simon, diretora executiva do Fashion Revolution Brasil, “Em tempos de Emergência Climática, o debate sobre o Cânhamo precisa ser cada vez mais ampliado na indústria da moda – afinal, seus benefícios socioambientais já estão comprovados há muitos anos.” A obra também destaca as vantagens do cânhamo para o solo e a biodiversidade, quando produzido de forma ecológica, além de sua contribuição para a economia circular e a redução do impacto ambiental da moda.
De acordo com Rafael Arcuri, diretor executivo da Associação Nacional do Cânhamo Industrial, “Hoje, o marco legal do cânhamo industrial precisa ser alterado, pois as regras são antigas e não conseguem regular as condutas contemporâneas. O Brasil precisa estabelecer novas regras específicas sobre o Cânhamo, que não gerem dúvidas ao aplicador do Direito e nem ao consumidor.”
A obra é também um convite para a reflexão sobre a importância de políticas públicas adequadas para o cultivo do cânhamo no Brasil, país com grande potencial para se tornar referência na produção dessa fibra, atualmente ainda proibida no território nacional. A regularização do cultivo de cânhamo se apresenta como um passo fundamental para um futuro mais sustentável na moda e em diversas outras indústrias.
A edição do livro também contou com a organização de Eduarda Bastian, fundadora e diretora executiva da Fibershed Brasil e presidente do comitê têxtil da Associação Nacional do Cânhamo Industrial, que afirma: “O cânhamo desponta como uma alternativa promissora na indústria têxtil, mas seu verdadeiro impacto depende de um compromisso genuíno da indústria com práticas mais responsáveis e inovadoras.
LANÇAMENTO NA FEBRATÊXTIL

O lançamento do livro aconteceu durante a FebraTêxtil 2025, um dos maiores eventos da indústria têxtil brasileira, realizado de 18 a 20 de fevereiro de 2025 na Expo Center Norte, em São Paulo.
A feira reuniu grandes marcas, inovações e tendências da moda e do design têxtil, com o Instituto Fashion Revolution Brasil marcando presença como referência em sustentabilidade.
Além do lançamento, que ocorreu no nosso estande, utilizamos o espaço para nos conectar com nossa rede e conscientizar o público geral da feira sobre os impactos e soluções da indústria da moda.
Um dos momentos mais aguardados do evento foi a palestra com Fernanda Simon, Diretora Executiva do Fashion Revolution Brasil, e Eduarda Bastian, Presidente do comitê têxtil da Associação Nacional do Cânhamo Industrial e Diretora Executiva da Fibershed Brasil.
Elas compartilharam uma visão aprofundada sobre os desafios e perspectivas da implementação do cânhamo na indústria têxtil brasileira, de modo a estimular, ainda mais, o debate sobre inovação e sustentabilidade no setor.
A obra já está disponível para leitura e promete ser um marco na discussão sobre as possibilidades do cânhamo como matéria-prima transformadora para a indústria têxtil.
