
CÂNHAMO É REVOLUÇÃO
POR UMA INDÚSTRIA DA MODA MAIS JUSTA E SUSTENTÁVEL
SOBRE O livro
Há milênios, em diferentes épocas e culturas, a fibra têxtil da cannabis esteve presente nas vestes e em outros produtos têxteis. A Cannabis sativa L. é uma planta que historicamente vem sendo usada para diversos fins, além de tecidos, como na medicina, matéria-prima para produção de bioplásticos, alimentos e mais uma infinidade de possibilidades.
Por sua ampla capacidade de aplicação e características sustentáveis, em tempos de Urgência Climática, falar sobre cânhamo é falar sobre ancestralidade e retomar o contato com uma planta extremamente versátil que pode facilmente colaborar com as soluções de muitos dos mais urgentes problemas globais.
Na moda, ele é reconhecido por sua qualidade e resistência e, quando produzido de forma ecológica, seu cultivo pode apresentar benefícios para o solo e para a biodiversidade, pois não depende de químicos nocivos e nem do uso intensivo de água.
Porém, o plantio de cânhamo ainda é proibido no Brasil, mesmo que o país tenha um enorme potencial para se tornar referência na produção dessa fibra. Neste contexto, o debate em torno de sua regularização torna-se mais do que necessário.
ORGANIZAÇÃO COLABORATIVA
O livro foi escrito de forma colaborativa entre o Grupo de Trabalho de Cânhamo Têxtil da Associação Nacional de Cânhamo Industrial e o Instituto Fashion Revolution Brasil

Grupo de Trabalho de Cânhamo Têxtil
Associação Nacional de Cânhamo Industrial
O grupo é composto por pesquisadores dedicados a reunir fatos históricos com as mais recentes pesquisas, abordando questões técnicas, sociais e ambientais, com o objetivo de promover avanço em busca de um setor mais sustentável, alinhado com as possibilidades que o cânhamo pode oferecer e assim trazer benefícios para toda a sociedade, inclusive para a moda.

Instituto Fashion Revolution Brasil
O Fashion Revolution é um movimento global, presente em quase 80 países, e, no Brasil, é registrado como uma organização da sociedade civil que luta para acelerar a transição da moda brasileira rumo à justiça social e climática, com o objetivo de ser uma força para o bem. Atuamos por meio da comunicação, educação, colaboração e mobilização.

Fernanda Simon
Diretora Executiva Fashion Revolution Brasil
“Em tempos de Emergência Climática, o debate sobre o Cânhamo precisa ser cada vez mais ampliado na indústria da moda – afinal, seus benefícios socioambientais já estão comprovados há muitos anos.”
Eduarda Bastian
Fundadora e Diretora Executiva da Fibershed Brasil; Presidente do comitê têxtil da Associação Nacional do Cânhamo Industrial
“O cânhamo desponta como uma alternativa promissora na indústria têxtil, mas seu verdadeiro impacto depende de um compromisso genuíno da indústria com práticas mais responsáveis e inovadoras, onde a sustentabilidade seja uma prioridade e não apenas uma tendência passageira.”

Rafael Arcuri
Diretor Executivo da Associação Nacional do Cânhamo Industrial
“Hoje, o marco legal do cânhamo industrial precisa ser alterado, pois as regras são antigas e não conseguem regular as condutas contemporâneas. O Brasil precisa estabelecer novas regras específicas sobre o Cânhamo, que não gerem dúvidas ao aplicador do Direito e nem ao consumidor.”

SOBRE OS AUTORES
Eduarda Bastian é diretora executiva da Fibershed Brasil, uma ONG que busca dar visibilidade ao trabalho local com fibras e corantes naturais e criar novas pontes e conexões entre produtores, artesãs e designers. É pesquisadora e educadora com foco principal de pesquisa na etnobotânica de fibras vegetais.
Fernanda Simon é diretora executiva do Instituto Fashion Revolution Brasil e editora contribuinte de sustentabilidade da Vogue Brasil. Em 2014, trouxe o movimento global Fashion Revolution para o Brasil, liderando a articulação nacional desde então. Também integra o Comitê Conselheiro da Conscious Fashion and Lifestyle Network, em parceria com a ONU. Pioneira no debate sobre moda e sustentabilidade, Fernanda defende o cânhamo têxtil como uma oportunidade única para transformar a indústria da moda brasileira, promovendo desenvolvimento sustentável e inovação.
Rafael Arcuri, é mestre em direito, Consultor de Life Sciences no Madruga BTW, Presidente da Associação Nacional do Cânhamo Industrial (ANC) Diretor Executivo do Instituto Conexão e Regulação (ICR).
Outros autores: Dayse Levi, Isabela Melo, Leonor Maria, Daniela de Paula Ruano, Karina Pavani, Joyce Souza Santos, Thiago Damião dos Santos, Luna Assis Gonçalves, Patricia Saragioto, Lohanne Tavares de Almeida, Bruna Castro Bonavita Mauad e Dianne Dias
Apoio: Isabella Luglio, Manuel Teles, Marina Ribeiro e Rafael Arcuri

Cânhamo é revolução
2025
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