Comitê Racial

Em nossa jornada antirracista, compreendemos a necessidade de articular ações e grupos direcionados para a pauta e agenda racial na moda. Surgiu então, em novembro de 2020, o Comitê Racial, composto por pessoas negras de nossa rede de norte a sul do Brasil. Viviana Santiago*, especialista em gênero e raça, orientou a criação do espaço e destaca como “implantar um comitê de raça possibilita que o Fashion Revolution Brasil seja sempre lembrado da urgência, importância e inegociabilidade da questão racial para a promoção de uma revolução na moda.” Afinal, as relações entre moda e raça são muitas.

Taya Nicaccio, integrante do Comitê, destaca que essas relações ocorrem muito por meio do racismo, estrutura dominante das relações sociais. “Raça e moda sempre caminharam lado a lado, sob um olhar padronizado que intenciona o eurocentrismo, sendo esse um dos principais motivos para não vermos pessoas negras e povos originários sendo apresentados como autores de suas próprias narrativas e referências nos espaços pertencentes a moda”, aponta.

Diante da atual realidade da indústria da moda, de baixos níveis de presença, pertencimento e emancipação financeira de profissionais racializados e de grupos minorizados no mercado de moda brasileira, e acreditando no nosso potencial em

contribuir com o processo de revolução na moda, ampliamos nosso escopo e abraçamos, além das pessoas negras, indígenas e não brancas, também pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e outros grupos minorizados. 

Sendo assim, próximo de completar dois anos de existência, o comitê passa a se chamar Comitê Racial Fashion Revolution Brasil. Acompanhe as pessoas que integram o Comitê e nossa jornada antirracista para revolucionar a moda: @fash_rev_brasil.

Dúvidas, sugestões e troca de ideias podem ser enviadas para frd.comite@gmail.com

Ana Fernanda Souza

Coordenadora do Comitê Racial

“O Comitê Racial Fashion Revolution Brasil está sendo construído e fundamentado no princípio da circularidade, uma ideia de evolução de origem afro-indígena, onde, assim como a figura geométrica, o começo e o fim se encontram. Uma concepção cíclica e não-linear que promove a interação entre os sujeitos participantes, valorizando a capacidade individual de cada um, para assim fluir a pluralidade cultural e estimular todes participantes a se sentirem parte fundamental desta evolução”.

Destaques

Saiba mais sobre o Comitê, leia nossa matéria publicada no blog do Fashion Revolution Brasil no site da Carta Capital: “A urgência da igualdade racial e da diversidade na indústria da moda”

Comitê Racial na mídia

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